A importância do conforto térmico na sua empresa
O controlo do conforto térmico é um fator muito importante no local de trabalho. Na ausência deste controlo, os níveis de concentração dos funcionários podem ser afetados, tendo consequências diretas no seu desempenho e produtividade. As atividades intelectuais, manuais e perceptivas apresentam um melhor desempenho quando realizadas em situações de conforto térmico.

- Stress térmico: Pode ser definido como o estado psico-fisiológico a que está submetida uma pessoa, quando exposta a situações ambientais extremas de frio ou calor.

O conforto térmico é medido utilizando a norma internacional ISO 7730:2005, que estabelece um critério objetivo de avaliação de conforto térmico, combinando todos estes parâmetros, na medição do PMV (voto médio estimado – indicação da sensação térmica das pessoas) /PPD (percentagem de pessoas insatisfeitas com as condições térmicas).
- Conforto térmico: Não envolvendo temperaturas extremas, relaciona a temperatura, humidade e velocidade do ar existentes nos locais que, no seu conjunto, podem provocar desconforto.
As condições de temperatura, humidade e ventilação devem ser mantidas dentro de limites recomendados, para evitar problemas de saúde aos trabalhadores.
Quais os valores recomendados dos parâmetros de avaliação do ambiente térmico?
– Caudal médio de ar fresco: 30 a 50 m3/h por ocupante
– Velocidade do ar: Entre 0,05 m/s e 0,15 m/s, no inverno e 0,05 m/s e 0,25 m/s no verão
– Temperatura do ar: 18 a 25 °C
– Humidade do ar: 50 a 70 %

A Portaria n.º 987/93 estabelece que o caudal médio de ar fresco e puro deve ser de, pelo menos, 30 m3 por hora e por trabalhador, podendo ser aumentado até 50 m3 sempre que as condições ambientais o exijam.
Relativamente à temperatura dos locais de trabalho, de acordo com o Decreto-Lei n.º 243/86 esta deve, na medida do possível, oscilar entre 18ºC e 22ºC, executando em determinadas condições climatéricas, em que poderá atingir os 25ºC.
O mesmo decreto estabelece também que a humidade da atmosfera de trabalho deverá oscilar entre 50% e 70%.
Sempre que a ventilação natural não resulte de uma atmosfera de trabalho conforme acima referido, deve-se procurar adotar sistemas de ventilação e de aquecimento ou arrefecimento como sistemas de climatização evaporativa

Quais são as consequências de condições térmicas e de ventilação deficientes?
- Desconforto e mal-estar psicológico;
- Dores de cabeça;
- Náuseas;
- Vertigens;
- Sudação;
- Fadiga cardíaca;
- Patologias respiratórias.
Em casos de frio/calor extremo:
- Queimaduras;
- Desequilíbrio mineral e hídrico;
- Fadiga térmica;
- Redução da sensibilidade;
- Hipotermia.

É importante obter qualidade de vida no ambiente de trabalho, criar uma temperatura agradável e confortável, de forma a garantir o bem-estar dos colaboradores para que trabalhem com mais eficiência
A combinação de equipamentos de qualidade para climatização aliado a equipamentos que garantam a renovação e qualidade do ar interior proporcionam conforto térmico e mais saúde durante o trabalho.


